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Filhos na hora certa

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Planejar a gestação é importante para construir uma família saudável e um futuro confortável para as próximas gerações

Planejar quando e quantos filhos um casal quer ter é um dos maiores avanços da saúde nos últimos 60 anos, quando a pílula contraceptiva foi inventada. O planejamento reprodutivo permite às mulheres decidirem sobre o crescimento da família, reduzindo assim as complicações decorrentes de uma gravidez não planejada, como o número de abortos e a mortalidade materna e de recém-nascidos.

Além de prevenir gestações inesperadas e complicações associadas, o planejamento reprodutivo pode abranger benefícios sociais mais amplos, permitindo aos casais dedicarem mais tempo e mais recursos a cada filho, resultando em qualidade de vida superior e um futuro melhor.

O direito à saúde reprodutiva é reconhecido nas principais diretrizes, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Convenção sobre os Direitos da Criança. Um efetivo planejamento reprodutivo pode contribuir para o alcance de pelo menos três das oito Metas do Milênio da ONU: a igualdade entre sexos e a valorização da mulher, a redução da mortalidade infantil e a melhora da saúde das gestantes.

É preciso que todo cidadão, independentemente da classe social, tenha acesso às informações sobre planejamento reprodutivo, aos serviços de saúde e aos métodos contraceptivos. É importante também que a contracepção seja adequada ao perfil e às necessidades de cada mulher, para que seja efetiva.Apesar do grande progresso ao longo das últimas décadas, mais de 120 milhões de mulheres no mundo todo desejam evitar a gravidez, porém nem elas, nem seus parceiros estão fazendo uso de métodos contraceptivos.

Há motivos para que suas necessidades não sejam atendidas: os serviços e os métodos ainda não estão disponíveis em todos os lugares ou as opções são limitadas. Também o medo da reprovação social e a postura contrária do parceiro podem impor algumas barreiras. Os temores dos efeitos colaterais e as preocupações com a saúde assustam algumas pessoas, a outras falta conhecimento sobre as opções de contracepção e seu uso.

Por causa da falta de adesão ou do uso incorreto dos métodos, metade das gestações não planejadas ocorre em mulheres que estão usando contraceptivos. Dados mostram que métodos que dependem da administração frequente da usuária podem ser suscetíveis a falhas, pois dependem da usuária para que seja feita a utilização correta.

Entre as jovens, uma gravidez não planejada pode ser ainda mais nociva. Além de todas as complicações comuns às outras mulheres, adolescentes que se tornam mães podem ter dificuldade para retornar à escola. Com a evasão escolar, veem esvaziadas as chances de trabalho e de um futuro melhor.

Outro problema é que as adolescentes frequentemente reincidem em uma nova gestação: dados de literatura médica apresentam 30% de reincidência de gestação no primeiro ano pós-parto e entre 25% e 50%, no segundo ano pós-parto.

Por isso, é importante que a escolha contraceptiva também leve em consideração fatores comportamentais e o estilo de vida da mulher. Para mulheres que têm dificuldade para se lembrar de utilizar o método diário, por exemplo, podem ser mais adequados métodos que independem da disciplina e da constância de administração.

Chamados de longa ação, não são suscetíveis a esquecimentos e falta de adesão. É importante que a escolha seja sempre orientada e que as mulheres estejam conscientes das consequências de uma gravidez sem planejamento. Só assim terão a chance de se beneficiarem das vantagens de escolher a hora certa para começar uma família.

Fonte: Assessoria de imprensa da MSD.

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